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7 de agosto de 2012

Luva mágica faz leigos tocarem piano


São Paulo - Pesquisadores da Georgia Tech desenvolveram uma luva vibratória para tornar o aprendizado de piano mais simples, mas que também pode auxiliar no tratamento de pacientes com lesões na medula espinhal.
Chamado de Mobile Music Touch, o projeto consiste em uma luva que vibra no momento em que seu usuário deve pressionar uma tecla no piano para tocar uma música. Utilizada em sincronia com um teclado, a luva permite que qualquer um aprenda a tocar a nona sinfonia de Beethoven sem saber ler uma partitura.
Quando uma nota deve ser pressionada, as teclas correspondentes piscam. Ao mesmo tempo, os dedos que deveriam tocar começam a vibrar, graças a pequenos motores e sensores instalados na luva.
Toda a operação é controlada por um computador, smartphone, tablet ou MP3 player. As “pistas” auxiliam o pianista aspirante a memorizar uma música, para que em uma apresentação o pequeno truque não seja necessário.
A Dra. Ellen Do, professora da Georgia Tech e uma das responsáveis pelo projeto, conta que a ideia surgiu em uma classe de CCC (Computing, Creativity and Cognition, ou “Computação, Criatividade e Cognição”). “Pedi aos alunos para identificarem um projeto onde fosse possível aplicar tecnologia computacional para aperfeiçoar a compreensão da criatividade ou prática criativa. O estudante Kevin Huang pensou em encontrar um modo de aprender a tocar piano sem ter de praticar”, diz Ellen em resposta à INFO.
O primeiro protótipo, chamado de Smart Hands, foi concebido para tonar as mãos mais espertas pela percepção física da música. Com a dedicação do time, o projeto se converteu no Piano Touch até que, com a formação de Kevin e sua mudança para a Carnegie Mellon, Tanya Markow iniciou seu PhD e decidiu dar continuidade ao projeto, agora chamado de Mobile Music Touch. “Como o projeto demonstrou o aprendizado passivo, decidimos testar sua aplicação na reabilitação”, explica Ellen.
Os resultados dos estudos com pacientes para o PhD de Tanya são encorajadores. Claro, não podemos afirmar que há benefícios médicos sem testes clínicos em uma grande população. Mas, nossa colaboradora no Shepherd Center, Dra. Debbie Blackus e seus colegas estão muito animados com o potencial dos resultados”
No estudo de Tanya, pacientes praticaram com as luvas por 30 minutos, três vezes por semana, além de não removê-la por duas horas durante cinco dias para sentir as vibrações mesmo fora dos exercícios. Os resultados de sensibilidade dos que utilizaram a solução foram melhores em relação aos pacientes que não fizeram uso das luvas.
Agora, Ellen e seu colega e também professor Thad Starner, estão recrutando novos alunos da Georgia Tech para melhorar o design e implementação das luvas, além de gerar mais estudos com usuários. “Há muitas direções interessantes para o projeto, como a forma e função da luva, além de componentes de software e hardware. Também convidamos empresas e investidores que tenham interesse em trabalhar conosco para comercializar a solução”, afirma.

Fonte: Infoexame

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