Um paciente europeu de 83 anos recebeu o
primeiro implante de uma prótese produzida através do método de
impressão 3-D. Com uma infecção óssea crônica em quase toda sua
mandíbula inferior. É a primeira vez no mundo que uma prótese de
impressão 3-D foi implantada. O sucesso deste evento estimula novos
estudos e possibilidades no campo da impressão 3-D para próteses.
Uma impressora caseira 3-D com funcionamento solar já foi apresentada aqui no blog
e o principio de confecção das peças é o mesmo das impressoras mais
complexas. Basicamente se solidifica camada por camada de um determinado
composto químico.
No caso do maxilar
implantado o material usado foi pó de titânio solidificado camada por
camada até ficar com a aparência da imagem no fim deste texto.
A
construção desta peça foi bastante complexa, com ondulações para
aumentar a área de superfície, buracos para promover a fixação muscular e
ranhuras para direcionar o crescimento de vasos sanguíneos e nervos.
Com toda esta complexidade, a impressão 3D conquistou um novo horizonte
de possibilidades.
Os mais otimistas
sobre o assunto, apostam que em um futuro próximo seremos capazes de
projetar um móvel, um carro ou qualquer peça no computador e enviar para
uma impressora 3-D na sala ao lado. Em algumas horas estariam prontas
as peças desejadas.
O avanço das impressões 3-D parecem sinalizar que a construção doméstica de objetos é algo tangível.
Uma
grande vantagem na impressão 3-D é a possibilidade de baixo custo de
confecção das peças e o fato destas serem sob medida, sem a necessidade
de fabricação em grande escala e com uma confecção em poucas horas.
O método para a impressão do maxilar foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa BIOMED em Hasselt University, na Bélgica.
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