Ultrabooks: por que são tão superiores?

Entenda quais são as inovações incorporadas a ele e que o tornam uma categoria de equipamentos à parte

No evento anual mais importante da Intel, o IDF 2012, foram apresentadas uma série de novidades e tendências para o mercado de PCs e mobilidade, além de uma mensagem de transição na indústria de semicondutores. Mas o que prendeu a atenção das milhares de pessoas presentes e das dezenas de repórteres, sem dúvida, foi a apresentação do Ultrabook,novo modelo de laptop, que é poderoso como  um PC, leve como um netbook e com mobilidade de um tablet. Com  autonomia entre 5 e 9 horas de uso (em stand-by chega a 30 horas), além da tela touch que virá em alguns modelos, ele é o elo com o estilo de vida que hoje os usuários buscam. Em sua fala, Mooly Eden, principal executivo do grupo de PCs, deixou clara a tranformação pela qual o processo de criação dos processadores vem passando. Se antes o foco era a sua velocidade, agora, "viramos tudo de cabeça para baixo", disse Eden. Antropólogos e pesquisadores da Intel trabalham para, junto aos consumidores, entender o que as pessoas querem, qual é o software necessário para criar essas experiências e, finalmente, eles projetam a CPU para permitir essa experiência de uso. Ainda no palco, o ultrabook mostrou quais são as inovações incorporadas a ele e que o tornam uma categoria de equipamentos à parte, com força para se tornar tão popular quanto os desktops: •    Desempenho e uma melhor resposta com novos recursos, como o Extended Turbo Boost, que permite ao processador trabalhar a 17W de tensão para operações rotineiras e saltar até 35W quando uma operação complexa é solicitada. A tecnologia Intel Rapid Start foi desenvolvida para trazer do modo de hibernação para o ativo em menos de 5 segundos. •    Recursos de segurança aumentam a proteção contra invasões (já utilizando soluções de parceiros como a McAfee) e tranferência de dados importantes (como os dados bancários) através de autenticação por token, por exemplo. •    A duração da bateria deve aumentar bastante, através de tecnologia que armazena imagens na tela e apenas busca novas imagens do processador quando uma atividade do sistema solicita (panel self-refresh). Na verdade, todas essas inovações citadas e que já estão sendo produzidas por grandes fabricantes como Lenovo, Asus, Toshiba e Acer, demandam aperfeiçoamento dos aplicativos, desde os sistemas operacionais, até widgets “engraçadinhos”, mantendo a área de desenvolvimento de aplicativos para PCs bastante aquecida. Essa demanda abrirá um forte leque de oportunidades para empresas de software mundo afora. No Brasil, onde as primeiras unidades devem chegar ainda para este Natal, as soluções voltadas para empresas devem ser as primeiras a serem desenvolvidas nesta categoria.

Fonte:Olhardigital